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A História do Jeans.
















O Jeans foi inventado no final do seculo XIX para substituir a Lona usada por mineiros nos Estados Unidos. Um tecido duravel e mais flexivel que se tornou a principal vestimenta dos trabalhadores de minas.

Ao perceberem sua usuabilidade e conforto foi divulgado no cinema, o ator Marlon Brando deu o start para que esse tecido se tornasse o mais usado no mundo.

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1990


















Na década de 1990, acontecem grandes mudanças a medida que o século XXI se aproximava. Pela primeira vez na história do mundo, assiste-se pela televisão o detonar de uma guerra: A Guerra do Golfo. No campo da moda chega-se a era da indústria têxtil high-tech (alta-tecnologia).

A indumentária ocidental caracteriza-se pelo uso de várias tendências, que convivem com os lançamentos da moda retrô, que resgata modelos das décadas passadas. As roupas são simples e a sensualidade é realçada.

Dos E.U.A para o mundo espalhou-se outra moda. Agora não são as atrizes, mas sim as estrelas da música, como Madonna, que inspiram as novas tendências. A dance music fez nascer grandes variedades de roupas fáceis de usar, que iam de tops e bustiês até vestimentas bem folgadas. Sob influência da TV, os jovens passam a copiar roupas dos ídolos do funk e do rap, como bonés e cordões dourados.

A moda foi, sobretudo, prática, versátil e colorida. Largura, tecidos e silhuetas variaram. Jardineiras e o vestido-avental conviveram com os tubinhos, as fuseaux e parkas, jeans com blusa “segunda pele” ou tops. A calça jeans, baggy e semi-baggy, o jeans colorido, jaqueta jeans, etc, eram usadas com t-shirts, baby-look ou bodies.

No traje masculino o terno continuou a ser usado, mas sem alterações radicais. Era símbolo da diplomacia e civilidade. Apesar dos homens terem aderido ao visual esportivo e descontraído, o terno continuava sendo a indumentária masculina oficial

Na moda descontraída, houve quem estivesse no estilo destroy (destruidor), com camisetas rasgadas, panos coloridos na cabeça e bermudas jeans coloridas. As camisas esportes de tecido, xadrez emplacaram, assim como cintos trançados em couro. Para os pés predominaram os mocassins em tom vinho bem brilhantes.

Com o aparecimento do silk-screen virou veículo portador de idéias e atravessou a década com força total, ostentando estampas, slogans e nomes ou símbolos de grifes.

Entre os jovens, estavam na moda o estilo grunge, com camisas de tecido xadrez, bermudões largos abaixo dos joelhos, botas e gorros ou bonés, inspirados nos grupos de rock, como o Nirvana.

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1980


Nos anos 80, a moda torna-se exagerada e cheia de contrastes. As roupas podiam ser largas ou justas, em tons pastel ou néon, curtas ou longas, sexy ou comportadas, sofisticadas ou inocentes. O corpo é modelado pelas academias de ginástica e os músculos ficam a mostra.

Influenciada por este novo comportamento agressivo dos jovens, a moda abandona a sua grande conquista da década anterior: o culto as pernas.

O mundo inteiro adota o jeito “americano” de ser.

Ambivalência é a palavra correspondente a sexualidade moderna.

O estilo yuppie (jovens engajados no sistema capitalista, preocupados em ganhar dinheiro e status social) se instala, com roupas mais luxuosas e certinhas. Os cabelos são curtos e as roupas sóbrias. Ostentam etiquetas, usam camisas e acessórios caros e sofisticados, gravatas coloridas e tênis importados.

A tecnologia avança. Difundem-se os computadores, CDs, videocassetes e outras inovações.

A década de 80 se caracterizou pela febre dos shoppings, onde se instalaram lojas, muitas delas dedicadas ao jovens, com roupas esportivas pra surfar e para andar de skate. Lojas de departamentos também fazem parte da história da moda do período.

Os japoneses adotaram uma política diferente, usando Paris como trampolim para conquistar o mercado internacional. Tóquio acabou se tornando um centro exportador de moda e suas criações começaram a ser recebidas na Europa. Além dos estilistas como Issey Miyake, Kenzo e Rei Kawakubo, que se fixaram em Paris, usando mão de obra francesa, outros costureiros japoneses como Yoji Yamamoto continuaram a ter o Japão como residência e local e trabalho. Mas desde 1970 eles participam dos desfiles parisienses.

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1970


Look Moda Retrô e Desfile da estilista Karen Fuke para a marca Triton na SPFW 2009

A década começa com sabor de ressaca dos anos 60 mas sob total influência da Cultura Hippie. A arte psicodélica ainda era a única capaz de traduzir com precisão o delírio dos sonhos imaginários que eram reproduzidos nas roupas e calçados dos jovens.

A moda dos anos 70 era extraordinariamente diversificada, sendo impossível resumir todas as suas características.

A sociedade continuava exigindo roupas mais práticas, mas deixando de lado a intenção de chocar através da aparência desleixada.

Parte da nova juventude nega as roupas produzidas em massa e busca o retrô look, fazendo o gênero kitsh (mau gosto, mistura). Outros jovens ainda vão se vestir de maneira anárquica, como os punks.

O estilo punk, que exprimia violência e contestação, numa época de desemprego, influenciou também o mundo da música, surgindo vários conjuntos.

O corpo é novamente delineado, ora por roupas de malha, ora por trajes cortados de forma a definir bem a silhueta. Os quadris passam a ser a parte mais sensual do corpo.

As idéias fervilhavam mas eram consumidas com rapidez e a ansiedade de quem já tinha consciência que o sonho havia acabado. As saias subiam e desciam. Os novos valores eram o conforto e praticidade. Os alimentos e dietas saudáveis entraram em moda junto com os tecidos rústicos, saias midi e maxí usadas com botas de cano longo.

As mulheres usavam trajes com aparência masculina com um ar mais sério. Usavam roupas até com coletes e suspensórios.

Despontava um novo ideal: a Feminilidade. O individualismo deixava de ser uma proposta para se tornar realidade e a forma física era uma verdadeira obsessão. A silhueta da nova mulher acabava de ser desenhada nas academias de ginástica. Houve o boom do sportswear, com tal vigor que mobilizaria totalmente os primeiros anos da década seguinte. Na moda esportiva, ganham força malhas e moletons.

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1960

Os jovens sempre foram rebeldes. Mas a rebelião dos anos 60 começava com mais substância e energia renovadora que provocava alarde. A mídia, com suas revistas, TV e fotos coloridas descobre os novos comportamentos e os divulga ao ponto destes influenciarem a vida, usos, costumes e moda dos adultos. Tudo parecia possível e o espírito de aventura se impunha. Além do que, o mundo passava por uma época de progresso econômico. A elitista Alta-Costura parisiense dava sinais de enfraquecimento. Seus modelos eram facilmente copiados pelas indústrias de confecção que as massificava. Mas esta solução, o estilo “chic” massificado pela cópia, já não satisfazia os novos consumidores, nem mais se adaptava a nova mentalidade. Muito naturalmente então, uma nova geração de estilistas (e não mais costureiros) aparece criando uma moda de rua e para a rua. A nova raça de estilistas criadores da moda “boutique” era influenciada pela moda usada nas ruas de Londres.

Em Londres, Mary Quant democratizou a mini-saia oferecendo em suas lojas uma moda engraçada e inovadora. O sucesso foi imediato e devastador. Em 1962 o look desestruturado e curto de Quant detonou um fenômeno nunca antes observado: Influenciou a Alta-Costura.

Esta moda de inspiração jovem veio ao encontro de um interesse da sociedade da época pela ciência e tecnologia, pelas viagens espaciais, e o fascínio pelos novos materiais sintéticos. O plástico, o vinyl e o metal, antes restrito ao uso industrial foram tratados como materiais nobres nas criações de Alta Costura por Courrèges, Paco Rabanne e Cardin. O espírito “tecnológico” dominaria em toda a primeira metade da década de 60.

No final da década as esperanças globais se frustraram e as desilusões chegaram. Era o começo do recesso mundial. Cresce um movimento que se afastou do futurismo e do modernismo pra voltar-se para o passado e culturas do oriente.

A contestação, as viagens, o romantismo de outros lugares e todos os folclores servem pra revitalizar a estética do cotidiano.

Assim surgia os hippies, que rejeitavam o estilo de vida de seus pais. Buscavam uma vida simples, perto da natureza, sob o lema “Paz e Amor”, aceleram a tendência para a introspecção de uma era que estava a procura de uma sociedade “alternativa”. Usavam roupas de países e períodos diferentes e cabelos longos.

As criações futuristas e excêntricas, na verdade foram usadas por um público limitado. Muitos jovens adotaram roupas étnicas como túnicas indianas e casacos do Afeganistão de pele de carneiro.

Os estilos dos trajes dos anos 60 trouxeram maior liberdade de movimento às mulheres. As roupas eram menos acinturadas, mais soltas e retas.

As mulheres adotam roupas de estilo masculino. E os homens? Os fabricantes compreenderam que tinham que oferecer outras alternativas além da calça, paletó, camisa e gravata. Os jovens passam a usar lenço no pescoço ou camisa de gola roulé.

No meio da década de 60, a moda assumiu três direções. No primeiro o estilo era simples, adulto, mas juvenil (linhas sóbrias com bijus arrojadas). A segunda tinha um aspecto mais inocente, era o baby doll, onde usava-se saias curtas, rendas e franzidos, olhos com cílios postiços, lábios pálidos e face rosada. Os sapatos eram estilo boneca, usado com meias claras rendadas. O terceiro grupo era excêntrico, porém centralizado política e culturalmente. Seu estilo era influenciado pela Op Art (circulo, espirais, dispostos a criar ilusão óptica) e pelo Pop Art (arte que usava objetos de consumo ou figuras famosas), usava-se estampas geométricas e psicodélicas (cores vivas).

Em 1968, imperava os brechós, com roupas usadas, uniformes militares e trajes típicos de outros países como Índia e México.

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1950


New Look


A alta-costura desfrutou de seu apogeu e começou a amargar sua queda, ainda não como influencia, mas sim enquanto consumo.

Luxo, elegância e modernidade para os materiais e muito brilho, estas eram as palavras chaves da moda dos anos 50.

A nostalgia também afetou o traje masculino. As calças e ternos ficaram mais justos e compridos. A moda masculina era inspirada no inicio do século XX, mas não foi bem aceito. As gravatas estavam em alta na Europa, com belos modelos de seda, com padronagem miúda.

Depois do baby-boom (nascimento de muitos bebês em decorrência da volta dos homens da guerra), a americana tornou-se mais caseira. Elas quase não freqüentavam bailes e festas. A maioria usava o estilo New Look durante o dia com luvas e chapéu. A americana adotou uma linha mais casual neste período e os vestidos coquetel, os famosos “pretinhos” eram a peça que mais durava no seu guarda-roupa. Os sapatos das americanas tinham salto alto e bico arredondado.

Shorts e calças eram usados em eventos descontraídos. A televisão influenciou muito a moda americana, era comum as mulheres copiarem atrizes e cantoras como Doris Day e Elizabeth Taylor.

Os jovens vislumbravam uma realidade e roupas diferentes de seus pais.

A jovem independência financeira lança vários estilos e cria necessidades. Tecnologia a serviço do bem estar: naylon, banlon, orlon, que são fáceis de lavar, secar e dispensam o ferro.

Surge o prêt-à-porter (pronto para usar) nos Estados Unidos e europeus copiam. Assim, a moda deixa de ser ditada somente pela alta-costura.

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1940

Nos primeiros cinco anos desta década, os uniformes militares roubaram a cena da moda. Pede-se sobriedade.

As mulheres usavam roupas com ombros quadrados, retos, de corte masculino, parecido com uma farda.

A imagem da mulher dos anos 40 é totalmente ligada a acessórios artesanais.

Dia 7 de maio de 1945, marca o fim da Guerra. O mundo inteiro comemora. As mulheres clamam por um novo visual. Os costureiros aprovam e começa o movimento para o refortalecimento da indústria da moda. Paris volta a ser a “Capital da Moda”.

O New Look, criado em 48, por Christian Dior, devolvia a feminilidade perdida às mulheres e trocava a moda-farda por cinturinha de vespa e saias fartas, essa moda se baseava, em parte, na moda de 1860.

Da mesma forma que durante os anos 30 a resposta hollywoodiana à depressão foi o glamour e o luxo das mega-stars, os anos 40 foram também recheados de estrelas carismáticas como Joan Crawford, Ingrid Berman, Bette Davis e Lauren Bacall. Estas por sua vez dividiram seu “reinado” com fenômenos cantantes e dançantes como Ginger Rogers. A guerra gerou produções para esquecer as tragédias acontecidas e a palavra de ordem era dançar!

A década de 40 acabou sendo uma das mais produtivas em termos de criação no século XIX.

A improvisação no sentido de urgência no viver a vida, sob a constante ameaça, liberaram a imaginação.

Imagem: Joan Crawford

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1930


No início da década de 30 a festa acabou. Existe um novo momento histórico: em termos econômicos, a depressão econômica da América com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, e em termos políticos, a ascensão de Hitler ao poder, na Alemanha.

O laisser-faire dos anos 20 é substituído pelo laisser-rever, embalado pelos musicais de Hollywood, que funcionava como válvula de escape para uma população que sofria os efeitos da recessão econômica.

Nos últimos anos, os vestidos de rendas, frous-frous ou detalhes delicados cedem lugar ao tailleur, que se transforma na grande moda. O estilo feminino se aproxima das tendências masculinas. Ombros largos e quadris estreitos pareciam ser o ideal de toda mulher. Nesta década, em especial, as atrizes do cinema ditavam moda.

Em 1939 Adolf Hitler invade a Polônia e tem início a Segunda Guerra. Neste mesmo ano, nada variava mais do que a silhueta feminina.Neste momento as mulheres se vestem com quase nada de ornamentos. Talvez, se a paz tivesse sido preservada, as mulheres novamente confinassem suas cinturas em uma armação rígida.

Muitos materiais sumiram do mercado e foi preciso fazer uso da criatividade para substituí-los. Surgiram por exemplo, saltos de madeira e cortiça. Usavam-se sapatos de feltro e outros tecidos e sandálias com tiras de pano ou até crochê de ráfia.

Imagem:
Marlene Dietrich

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1920



Após o fim da 1° Guerra, os criadores de moda compreenderam que tinham que se ajustar a um mundo novo. Dois fatores determinaram a moda pós-guerra: A primeira foi conhecida na França como os “Anos Loucos”.


O segundo fator da moda pós-guerra era de que as mulheres haviam se emancipado. Surgiu com isso o estilo andrógino ou conhecido como “a la garçonne” (moças com estilo independente), que incorporava elementos masculinos. As mulheres abandonaram as “futilidades” e queriam fumar, dirigir e usar cabelos curtos.

A grande revolução da década ocorre em 1925, quando os trajes femininos encurtam indo até pouco abaixo dos joelhos. A moda torna-se mais funcional.

As vedetes da moda em Paris eram Jean Patou, Coco Chanel e Madeleine Vionnet.
Nos “anos loucos”, a moda masculina evoluiu bastante. Para as grandes ocasiões os homens substituíram o fraque pelo smoking preto e gravatas-borboleta.

Imagem: Desfile Chanel 2009

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1900 - 1914


No período de 1900 a 1914 é conhecido, na França, como “Belle Époque” (Bela Época) e se caracterizava pelo viver bem, pela ostentação, o luxo e a extravagância da classe alta. Na Belle Époque costureiros famosos determinavam uma moda clássica, severa para homens, sinuosa e pesada para as mulheres.

A alta-costura contribuiu para a ostentação da riqueza de aristocratas e burgueses. Nobres, a classe média alta, atrizes e cortesãs, mulheres sustentadas por homens ricos. As mulheres eram quem mais frequentavam os ateliês de alta costura. O progresso e a euforia manifestavam-se em exposições, congressos e teatros.

No fim do século XIX, já surgia na Inglaterra, um movimento estético conhecido como Liberty. Mas este estilo se tornou popularmente conhecido como Art Nouveau. Se expressou principalmente na arquitetura, decoração e móveis, mas também influenciou na criação de jóias, enfeites, tecidos e objetos de cerâmica, vidro, bronze e prata. Fez-se presente também nas artes gráficas e na moda. Caracteriza-se por linhas curvas graciosas e exageradas, inspiradas na natureza e na arte oriental possuindo traços alongados e desenhos de flores.

A linha em “S” da silhueta feminina da Europa, dava ênfase às curvas, como a art nouveau, o busto era realçado e os quadris eram arqueados. É uma silhueta antinatural.

As roupas eram bordados com motivos em arabescos e usava-se cetim, musseline e rendas. A saia tinha formato de sino, ou tulipa, e se abria na altura das coxas para baixo, cobrindo os pés da moça. O corpete era ajustado e o bolero era muito usado.

Com o início da I Guerra Mundial (1914 – 1918) na Europa, as mulheres foram recrutadas para trabalhar em diversos setores, e as de classe mais baixa, foram trabalhar em fábricas. As de classe média e alta também foram convocadas a ajudar em enfermarias, orfanatos e outros setores. A renda da família diminuiu drasticamente, e houve um escassez de matérias-primas e suprimentos.

Portanto, havia inúmeras razões para que a mulher mudasse seu modo de vestir e viver.

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